Braind

Brands with brains.

Arquivo de myBrain

Parabéns ao Braind

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Faz hoje precisamente um ano que comecei mais uma aventura bloguiana. É curioso que atingi hoje as 30.000 visitas. É curioso também, que o artigo com mais leituras, (destacadíssimo da concorrência com quase 3000 leituras) tenha um título que, de certeza, iludiu muitos dos que pesquisaram por este título. De certeza que não estavam à procura de um pensamento sobre publicidade… penso eu de que. (Confiram o artigo aqui.) Ainda assim, acho que tem valido a pena, e acho que vai continuar a valer a pena por algum tempo mais. A todos os que me visitam diariamente, não posso deixar de agradecer e encorajar que voltem pelo menos por mais um ano.

Opinião: Líderes ou Gestores?

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Ler artigo completo aqui.

Opinião: Investir na Crise.

Ler artigo completo aqui.

Mais do Mesmo

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10 melhores anúncios tv no ar…

…neste momento. Tenho acompanhado a “reentré” na televisão com uma série de bons anúncios. Parabéns às agências, empresas e um claro parabéns à EDP por conseguir colocar 2 anúncios no meu top 10.

10º Lugar:

Anunciante:Fundação Portuguesa de Cardiologia
Agência: Partners
Comentário: Com impacto!

9º Lugar:

Anunciante:Vodafone
Agência: JWT
Comentário: Excelente conceito, simples e bastante claro acerca do “produto”.

8º Lugar:

Anunciante:Tetra Pak
Agência: Ogilvy
Comentário: Anúncio educativo. Merece o 8º lugar devido ao E.X.C.E.L.E.N.T.E. slogan: “Protege o que é bom.”

7º Lugar:

Anunciante:MEO
Agência: Partners
Comentário: Lúdico, embora não perca o foco de mostrar as qualidades do serviço.

6º Lugar:

Anunciante: EDP
Agência: Partners
Comentário: Apesar de já não estar no ar, achei fabuloso quando o vi. Vão de vento em popa.

5º Lugar:
Anunciante: Segurança Social
Agência: ?
Comentário: Muito criativo e engraçado, procura informar com objectividade. Os actores são muito bons. (Não consegui embeber o video, pelo que este é o único que vai parar ao Youtube para ver)

4º Lugar:

Anunciante: TMN
Agência: MSTF Partners
Comentário: Bom conceito, criativo, chama a atenção. Explicativo.

3º Lugar:

Anunciante: Quercus
Agência: McCann Erickson
Comentário:Dos poucos que nos faz pensar. Muito impacto. Até custa ver.

2º Lugar:

Anunciante: EDP
Agência: ?
Comentário: Anúncio quase institucional pela carga educativa e formativa que tem. Excelente fotografia.

1º Lugar:

Anunciante: ZON Netcabo
Agência: BBDO
Comentário: Sem palavras. Acho que o primeiro lugar já diz muito, mas é um caso muito feliz de aproveitar a realidade para anunciar um produto. Quem conhece a história da Ana Free, não pode ignorar a qualidade deste anúncio. É um “win-win” para o artista e para o anunciante. Parabéns à agência.

As Tribos Urbanas

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Franchising 2.0

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As Marcas Brancas

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Suporte de Comunicação

Com a chegada do Cartão de Cidadão ao Algarve, as filas de espera têm subido consideravelmente e há quem espere mais de quatro horas para poder solicitar o novo meio de identificação pessoal, mesmo que o seu “velho” BI ainda não esteja caducado. É curioso ver como as pessoas ostentam depois a sua “nova” identidade com orgulho.

Este novo suporte de identidade, não é mais do que uma nova solução de comunicação dos nossos dados.

Da mesma maneira, as empresas têm procurado novos suportes para veicular a sua comunicação. Um exemplo de sucesso é o aluguer de “Smarts”. Por apenas um euro por dia, o consumidor pode alugar uma viatura totalmente decorada por uma marca, cujo único objectivo é que os pequenos carros circulem o mais possível (especialmente na zona de Lisboa).

Observo que este tipo de iniciativa satisfaz as três partes envolvidas. A empresa que disponibiliza este inovador serviço aumenta a sua rendibilidade, a empresa que publicita nos veículos consegue uma maior exposição através destes “outdoors” móveis e o consumidor consegue satisfazer a sua necessidade por um custo irrisório.

É claro que nem todos os novos suportes têm este tipo de sucesso e podem-se contar pelos dedos as iniciativas que ultimamente têm vingado. No entanto, devido à agressividade e à sobreexposição de publicidade veiculada, as empresas fazem muitas vezes publicidade que vai directamente para os caixotes do lixo. É aqui que a publicidade deixa de ser investimento e passa a ser custo.

Para evitar esta situação temos de meditar em quatro premissas. Em primeiro lugar, saber o que comunicar. Não podemos comunicar tudo numa única campanha. É melhor comunicar pouco mas bem, do que muito e mal. O consumidor deve saber apenas o essencial para lhe despertar a curiosidade e consequente aquisição.

Em segundo lugar, temos de conhecer o mercado. Se o nosso público é tendencialmente idoso, teremos de fazer algo que os designers não gostam muito: aumentar o tamanho das letras, por exemplo. Saber onde ele anda, como se comporta e a que estímulos responde.

Em terceiro, escolher o timing certo. É importante comunicar na altura certa, nem muito cedo, nem muito tarde. O consumidor só precisa ver a campanha revelada quando o produto já está disponível. Se há coisa que o consumidor não gosta é de querer comprar e não haver disponível. Sente-se defraudado e as suas expectativas são desfeitas pela publicidade “enganosa”.

E em quarto e último lugar, onde comunicar. O suporte pode fazer a diferença. Os habituais flyers e cartazes podem não ser a melhor solução. E nem todos os novos suportes se adequam ao nosso negócio. Cada caso é um caso. Cabe à agência avaliar e propor as melhores soluções para a comunicação do seu cliente.

Podemos e devemos investir na publicidade, procurando os melhores suportes para a nossa identidade e comunicação. Desta forma, ostentaremos também o nosso “cartão” com orgulho.

Nelson Gago

Artigo também disponível no Região Sul.

Entrevista ao Portal Tormo.pt

Ler entrevista completa aqui.
Visite o Portal: Tormo Portugal

Selecção Apple ou… Consumidores Inspiradores

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Após uma breve pesquisa na net pelos blogs FFFFound eInspire Me Now!, encontrei um vasto leque de associações à apple. Anúncios,  mobiliário, etc, e que muitas vezes nem foram difundidos pela marca, mas sim por aqueles que Kevin Roberts gosta de chamar de consumidores inspiradores. Este conceito resulta da relação que certos consumidores têm com as marcas que vai para além do simples processo de compra e uso. São consumidores que investigam, colaboram, desenvolvem e interagem com as marcas de uma forma quase sentimental. São os que criam blogs e sites não oficiais, são os que ficam horas a espera nas portas das lojas quando sai um novo produto, que escrevem para as fábricas a sugerir melhoramentos e que, nunca, mas nunca mesmo, deixam de gostar da marca pela qual se apaixonaram. Apple, Coca-Cola, Lego, Levis… todas estas marcas construiram um imprério emocional dentro de muitos de nós que dificilmente será derrubado. É com estas pessoas que as marcas estão e vão trabalhar cada vez mais. Nós podemos influenciar  as próximas gerações de consumidores.Resta fazê-lo em consciência.

Nelson Gago

Em 3 meses…

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O Braind ultrapassou hoje as 5000 visitas. Em pouco mais de 3 meses… não tá mal. Obrigado a todos os visitantes.

myWorkspace

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Tal como prometido ao ArmPauloFerreira à uns dias atrás, aqui fica uma foto do meu workplace.

Seinfeld vs. Marcas

Aproveitando o “lançamento” do novo anúncio do Seinfeld para a HP, aproveito para publicar outro 2 anúncios pelos quais o Jerry deu a cara. Em pouco tempo, este anúncio (da HP) teve 650 mil visitas no Youtube.

Penso que não será pela HP. Por isso a pergunta… Quem terá conseguido maior promoção neste filme? Dá que pensar… especialmente tendo a multinacional de equipamento informático desembolsado uma quantia jeitosa para poder ter o homem a jesticular para uma câmara.

Como diriam muitos… it’s a “win-win” situation.

Free Download of Naked Woman

Tendo um “blog” com estatísticas detalhadas, acima de tudo ajuda-nos a quantificar quais os temas mais consultados, por quantas pessoas e sob que palavras é feita a busca. Tendo em conta que tenho este “blog” à três semanas e mesmo sem promoção já atingi as 1100 visitas únicas (as minhas não contam, portanto, não é viciado) analiso quase diariamente qual o “post” com mais consultas.

Não sei quantos, efectivamente, o leram, mas é sem dúvida, um texto escrito logo no dia em que pus o Braind no ar (13/12) com o título “Cavalos Negros, Mulheres Nuas e Bebés Sorridentes”.

Basta ver pelo título (na altura inocente) para perceber que quem o “tenta” ler, não está certamente à espera de um texto sobre marketing e publicidade.

Leva-me a pensar sobre um assunto que várias vezes vem à baila sobre o que é a qualidade. Para mim, qualidade é a satisfação das expectativas do “cliente”. Se o “cliente” quer ver “Toni Carreira” e se, ao estar num concerto deste artista, satisfizer a sua vontade, então, para ele isso é qualidade. Quem somos nós para por isso em causa? Apesar de não apreciar, o Toni tem muita qualidade no que faz!!!

Com este título, tento provar que 80% das buscas efectuadas na net, são relativas a estes 4 temas: “free”, “download”, “naked”, “woman”. Excluí, por opção a palavra “sex”, embora perceba que estou a criar aqui um desvio significativo.

Ainda assim, daqui a uma semana, espero relatar os resultados desta curta experiência. Até lá, ouçam Toni Carreira.

Feliz Natal

Almo Natal e Bonançoso Ano Novel*”

…o mesmo será dizer: Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

Porque nem tudo é fácil, braind tem a solução.

*Português arcaico.

natal?

Sabia que, originalmente, a roupa do Pai Natal era verde? A actual imagem do Pai Natal (fato vermelho) foi inventada pela empresa Coca-Cola nos anos 30. Nesse tempo, segundo alguns pesquisadores, a Coca-Cola procurava uma forma de aumentar as vendas dos seus produtos durante o Inverno, altura do ano em que se verificava uma enorme quebra na venda dos refrigerantes. Contactaram então um conhecido ilustrador publicitário da época, de nome Haddon Sundblom, que criou uma série de memoráveis desenhos que recriavam e renovavam a antiga e algo tristonha imagem de Santa Claus, transformando-a numa versão bastante “rechonchuda” e colorida, vestido de traje de cor vermelha com orlas brancas de peluche e segurando uma Coca-Cola na mão. O sucesso da campanha publicitária foi enorme. A mensagem sublimar do Pai Natal que consome refrigerante ainda hoje perdura em alguns países.

É impossível antever o sucesso ou insucesso de uma marca ou empresa, no entanto, temos alguns indicadores que nos permitem reduzir a taxa de mortalidade empresarial. Nós, designers, apanhamos muitas vezes o processo no fim, quando deveriamos ter sido “consultados” no início. Um correcto diagnóstico permite uma melhor adaptação da empresa ao mercado e é meio caminho andado para evitar males maiores. Apesar de achar que a comparação é exagerada, gosto de comparar a minha profissão à medicina: Ninguém vai ao médico para ser examinado e começa a contrapor tudo o que ele diagnosticar. E, nem sempre o médico consegue salvar a vida do paciente quando a doença já está em estado avançado.

Quando a Coca-Cola consultou o famoso ilustrador, “sintonizaram antenas” para que os objectivos das duas empresas fossem cumpridos. E quando assim é, os resultados aparecem… saltam à vista, aliás, diria mesmo que não se podem medir ou contabilizar. O ilustrador, mais do que fama ou dinheiro, conseguiu mudar o mundo. Hoje em dia o Natal é vermelho e a figura central desta época “deixou” de ser Jesus, para passar a ser o tal velho simpático e gorducho com roupa de peluche. Certo ou errado? Experimentem perguntar à Coca-Cola…

Já agora… Feliz Natal!

Nelson Gago

é preciso ser burro…

para me meter em mais um blog. Podia ser este o primeiro e último post deste sítio que hoje começo e morria assim mais uma ideia que começou numa feliz (quanto a mim) conjugação de palavras: brand+brain. No entanto, gostava de por em prática um exercício de raciocínio que, antes de mais, é para mim, para a minha auto-disciplina, para o meu estudo e interpretação do mercado, das ideias e opiniões.

Não pretendo trazer verdades absolutas. Pretendo acima de tudo mostrar o meu ponto de vista para alguns temas pertinentes no “meu” mercado de trabalho.

Acredito que poderá resultar bem melhor se apresentarem os vossos próprios argumentos.